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| Delegada Ancila Zanol |
De acordo com a delegada Ancila, os agressores têm perfis parecidos. Geralmente são pessoas impulsivas e gostam de ter tudo o que querem, naquele exato momento. E disse ainda, que o consumo de álcool e outras drogas, estimulam as reações agressivas dos indivíduos que se relacionam afetivamente com a vítima: o companheiro, marido e o ex-companheiro. As vítimas, tem idade média de 20 à 50 anos.
Outro dado interessante, segundo a delegada, se refere à solicitação de medidas de proteção, e da representação criminal por parte destas vítimas. No momento da notificação, as mulheres solicitaram medidas de proteção, porém nem todas representaram criminalmente contra o acusado. Verificou-se, ainda, que essas mulheres relataram que as agressões já haviam ocorrido anteriormente, mas que não tiveram coragem de notificarem a reincidência das agressões na Delegacia.
Quanto às vítimas, a delegada afirma serem pessoas inseguras e com baixa autoestima, pois, pensam que vão sofrer conseqüências mais sérias, caso se imponham. São mulheres que tiveram dificuldades de relacionamento com os pais ou com figuras masculinas, que foram reprimidas ou pouco valorizadas.
Dra Ansila explica que o contexto social e familiar, medo, dependência financeira e emocional, submissão, sentimento de culpa são variáveis que podem interferir diretamente no momento da decisão por denunciar ou não o agressor.
A delegada também levantou a questão que as mulheres de classe média e principalmente da classe alta, além de sofrerem violências físicas, também sofrem a violência psicológica, justamente por não denunciarem. Nesse caso, a violência psicológica é considerada pela delegada como tendo um alto custo emocional, pois é diária e constante, caracteriza- se como uma tortura interminável, não sendo visivelmente detectada, porém está associada à sequelas duradouras na autoestima e no psiquismo das vítimas.
Quanto às vítimas, a delegada afirma serem pessoas inseguras e com baixa autoestima, pois, pensam que vão sofrer conseqüências mais sérias, caso se imponham. São mulheres que tiveram dificuldades de relacionamento com os pais ou com figuras masculinas, que foram reprimidas ou pouco valorizadas.
Dra Ansila explica que o contexto social e familiar, medo, dependência financeira e emocional, submissão, sentimento de culpa são variáveis que podem interferir diretamente no momento da decisão por denunciar ou não o agressor.
A delegada também levantou a questão que as mulheres de classe média e principalmente da classe alta, além de sofrerem violências físicas, também sofrem a violência psicológica, justamente por não denunciarem. Nesse caso, a violência psicológica é considerada pela delegada como tendo um alto custo emocional, pois é diária e constante, caracteriza- se como uma tortura interminável, não sendo visivelmente detectada, porém está associada à sequelas duradouras na autoestima e no psiquismo das vítimas.
Referências: delegacia da Mulher de Cachoeiro de Itapemirim - Delegada Dª Ancila Zanol.
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